Saiba que tipo de escolaridade e experiência é necessário ter para ser um profissional júnior, pleno ou sênior
Júnior, pleno e sênior. Você provavelmente já se deparou com essas palavras na hora de cadastrar currículo em algum site ou analisar a descrição de uma vaga. Elas estão presentes na nomenclatura de alguns cargos e categorizam os profissionais por níveis, mas você conhece as diferenças? Entenda o que cada uma significa e saiba em qual você se encaixa.
UM DEGRAU DE CADA VEZ
Ocupar uma posição de nível júnior, pleno ou sênior não é uma escolha exclusiva do profissional, ou seja, não é como decidir a área de atuação. Pode ser um objetivo, mas não é possível pular etapas (começando por um cargo sênior, por exemplo). É um processo de evolução e maturidade de carreira.
Diversos fatores influenciam para que cada pessoa esteja no nível adequado em uma empresa. As categorias permitem identificar a posição hierárquica e as funções de cada um no ambiente de trabalho. Mas para que isso seja feito de maneira assertiva, os principais pontos a serem considerados são:
✅ Escolaridade
✅ Tempo de formação
✅ Experiência (tempo de carreira)
✅ Complexidade de tarefas do cargo
✅ Poder de decisão do profissional na empresa
✅ Remuneração
CARGOS E SALÁRIOS
O conjunto de fatores que categoriza os funcionários também tem ligação direta com a remuneração paga a eles. A escala de salário segue a de níveis: pleno ganha mais que júnior e sênior ganha mais que pleno.
Identificar as atribuições e o tipo de autonomia que cada profissional pode ter, além de definir remunerações adequadas, faz parte do plano de cargos e salários das empresas. Essa organização, quando bem definida, traz ganhos para ambos os envolvidos: contratantes e funcionários.
É importante destacar que trabalhar em um local que tenha um plano de cargos e salários definido não garante que você suba de nível – e tampouco estabeleça tempo para essa possível evolução. O profissional pode ser promovido rapidamente ou estagnar por um tempo na mesma função, por exemplo. Cada caso é analisado individualmente e a regra de cargos e crescimento depende, também, de políticas internas. Procure saber como isso funciona na empresa da qual você faz parte.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
Confira, a seguir, as principais diferenças entre júnior, pleno e sênior para entender melhor onde você se encaixa ou irá se encaixar!
🟢⚪⚪ JÚNIOR
Sigla em algumas descrições do cargo: JR.
Formação: terminando a faculdade ou recém-formado.
Experiência profissional: até 5 anos.
Tarefas: relativamente simples, de menor complexidade.
Autonomia para decisões: pouca ou nenhuma.
Tempo na empresa: recém-contratado.
🟢🟢⚪ PLENO
Sigla em algumas descrições do cargo: PL.
Formação: nível superior (e pós-graduado ou com MBA, em alguns casos).
Experiência profissional: 6 a 9 anos.
Tarefas: mais complexas, com capacidade para ser tutor por conhecer melhor seu departamento e ter mais maturidade profissional.
Autonomia para decisões: tem poder de decisão, mas responde a um superior.
Tempo na empresa: maior que o do júnior (normalmente já foi promovido).
🟢🟢🟢 SÊNIOR
Sigla em algumas descrições do cargo: SR.
Formação: pós-graduação ou especialização.
Experiência profissional: mais de 10 anos, na maioria dos casos.
Tarefas: complexas e de grande responsabilidade para liderar equipes, fazer gestão de projetos e reuniões e tomar decisões de forma ágil.
Autonomia para decisões: toma decisões sozinho (está “abaixo” apenas da diretoria).
Tempo na empresa: profissional com mais tempo de casa, que conhece o funcionamento dos setores e entende melhor o plano de carreira da empresa.
ATENTE-SE AOS DETALHES
Agora que você conhece melhor a diferença entre os níveis, fica mais fácil se candidatar para a vaga certa. E uma dica bônus: muitas empresas fazem buscas na internet por meio de palavra-chave, portanto, você pode ficar de fora de uma seleção pelo simples fato de não descrever os seus cargos corretamente no currículo. Turbine suas experiências usando os termos corretos e tenha mais chances de ser encontrado nas buscas ativas dos recrutadores.
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